Queria poder cerrar os olhos e que o mundo caísse morto.
Pois vejo todos pelados, e sempre me pergunto, quem são essas pessoas?
Infelizmente eu ainda não entendi, o que vou ver quando chegar em casa.
Ou seria quando eu sair de casa? Acolho o mundo como casa e logo me arrependo.
Sempre alguém tem alguém que me aponta e fala é ele. Eu pergunto o que é?
Logo jurando com a mão posta na Bíblia, percebo estar sozinho. Então é isso?
Ainda que saiba que se abrir as pálpebras, o mundo vai estar aí, emanando toda essa merda.
Mas a desconstrução deveria ser simples. Valsam pra lá as estrelas, as natureza e a física.
Entra a galope, rasgando o nada como manteiga, a temida onda de desolação.
Cerro os olhos com força e o mundo volta a morrer no estralar dos dedos.
Beijo a insanidade na boca e cuspo a senhorita que me chama de estranho sonhador.
Só de pensar que eu costumava rir de tudo isso, e agora me assusto feito pato devasso.
E tudo não deixa de ser palavras, golpes contra o branco para amenizar a solidão.
Tudo isso pra saber que depois, vai vir um depois igual ao depois de antes. Depois.
Pra ver como os velhos definham em meio a desejos de grandeza reprimida sem razão.
Pois acho, que essa prosa introvertida entre eu palhaço e o eu letrado e diplomático
Não deixa de ser um facada, um desejo de se sentir jogado a loucura alheia.
Besteiras sem sentido? Antes jogadas no papel do que atoladas aqui dentro.
quarta-feira, abril 02, 2008
Restos mentais.
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