sexta-feira, setembro 16, 2011

Galinhada do João

Esse blog anda meio parado. Tenho assistido muitos filmes, mas sem saco para comentar. Mas nem por isso este espaço morre. A nova paixão por aqui é a culinária, e eu acho que infelizmente, a boa e velha comida como conhecemos de nossas vós e mães está fadada a morrer. Cada vez menos pessoas cozinham, e quando cozinham se utilizam dos alimentos congelados. Meu medo é que um dia a referência se perca, imagine que se ficarmos condicionados a comer comida de Shopping e congelada cada dia com maior frequência, o gostinho saudoso da comidinha da vó vai virar história, e aí, como reproduzir?

Vou começar a largar umas receitas por aqui, sem nenhuma modéstia, tenho aprendo muito e me dedicado muito a fazer comida na raça. Trabalho e estudo como a maioria dos brasileiros, no entanto, faço questão de todos os dias fazer uma janta saborosa. Seguinte, hoje vou na minha mais nova empreitada, a galinhada. Veja bem, não é uma galinhada clássica, estou falando de uma galinha que qualquer um pode preparar em cerca de 30 minutos.

Bom primeiro de tudo os ingredientes, esta receita é para 3 pessoas com bastante fartura:

- 3 Sobrecoxas e Coxas de frango com pele e desossadas.
- 1 limão
- 3 dentes de alho
- 1 cebola média
- 1 pacote caldo de galinha em pó
- 1 xicara de arroz lavado e escorrido
- 1 Pimentão Vermelho, sem pele e picado
- 2 Tomates sem pele e sem semente, picados
- 1 Cenoura picada
- 100g de ervilha cozido
- 100g de milho verde cozido
- 1 colher rasa de açúcar
- Pimenta do reino
- Sal
- óleo.

E uma boa cerveja para ir tomando enquanto prepara o prato. Mas fique atento: eu considero este prato completo, não é necessário acompanhamento, no entanto, se quiser fazer uma farofa, ou mesmo umas batatas não vejo problema algum. Certo? Em frente.

A primeira etapa da receita acontece 2h antes de começar a preparar a galinhada em si. Duas horas é o ideal, no entanto 1h, ou mesmo meia hora já vai servir para um dia mais corrido. Prepare uma mistura com os alhos espremidos, o suco do limão, a cebola picadinha, o pacote de caldo de galinha em pó, sal e pimenta do reino a gosto. Deixe o frango marinando nesta mistura na geladeira.

Tome uma cerveja no interim e coloque uma boa música para cozinhar. Um jazz de primeira ou um blues das antigas dá mais do que conta do recado. Quando voltar para a cozinha, depois da marinada, a primeira mandinga mais do que necessária é um pano de prato estendido no ombro direito. Essencial.

Em uma panela consideravelmente grande coloque duas colheres de sopa de óleo, ou o suficiente para tapar o fundo e coloque o frango para dourar. Veja bem, o frango vai junto com toda a marinada pra panela, não jogue fora este caldo maravilhoso que se formou. Em fogo alto vá dourando a carne por igual, use uma pinça, e vá virando o frango até pegar aquela cor bonita e dourada. Quando o frango já estiver completamente dourado por igual, coloque agua suficiente para quase cobrir o frango e deixe reduzir até quase secar a panela, sempre mexendo e tomando cuidado para o frango não grudar no fundo. É hora de retirar pedaço por pedaço do frango e cortar em pedaços menores, perfeito para ver se o frango todo está bem cozido.

Volte o frango para a panela junto com o arroz e refogue muito bem. Deixe o arroz absorver todo esse tempero. Adicione os legumes picados e refogue mais um pouco. Deixe o aroma tomar a casa, tome mais uma cerveja em homenagem. Prove o caldo e corrija o sal, e aproveite para adicionar um pouco de pimenta de cheiro, a gosto.

Agora coloque duas xicaras de água ou o suficiente para cobrir o arroz mais um dedo. Agora é o tempo de cozimento do arroz. De 15 a 20 minutos, em fogo médio baixo, vai ficar meio úmido mesmo, prove o arroz, perfeito? Adicione um bom punhado de cheiro verde, mexa bem e tape a panela, deixe repousar por 10, 15 minutos. Sirva em seguida.

Bom proveito. Façam fotografias e me mande. Espero que dê tudo certo. Colocarei fotos em seguida.

domingo, setembro 19, 2010

Naked and Famous

Boa.

E vem lá da Nova Zelândia. Vi lá na Popload.

terça-feira, setembro 14, 2010

Uma luz pra música Pop.

Um respiro aliviado de que a música não morreu.

Francis and The Lights!

Por que? Por que ninguém conhece?

sexta-feira, agosto 20, 2010

De volta? GeorgeFest I

Pensamentos e mais pensamentos. Tenho tentado fazer mais do que posso. Algumas atitudes talvez sejam um passo para frente. Outras nem tanto. É foda tentar fazer algo realmente relevante no mundo. Esse blog, já foi uma das coisas que eu mais gostava de fazer. Hoje, é algo quase esquecido.

Acredito que se tudo der certo, o blog vai mudar, bastante, no entanto, vai sobreviver.

Rapidinhas:

- Novo do National – High Violet é muito bom. Consegue manter o nível do já excelente The Boxer. Destaque para a faixa de abertura Terrible Love. Desde já candidata a uma das melhores do ano.

- A banda vai bem. A troca de baixista foi boa para todos. O antigo pode seguir com suas aspirações, o novo deu uma energia fantástica para a banda. Esse ano já fizemos mais shows do que na nossa história. O próximo passo é um pequeno festival que estamos organizando para beneficiar a música independente e autoral. A primeira edição é na semana que vem, dia 25, no Dinossauro Rock Bar. Bandas convidadas Hacienda e Súbita (Direto de Manaus). Não percam.

quinta-feira, maio 20, 2010

Show George - Esse sábado

Quem quiser, antecipado comigo é 10 reais. Avisar.

domingo, fevereiro 28, 2010

Educação



Esperei muito pelo filme Educação, com o roteiro assinado por Nick Hornby. Talvez parte da empolgação venha do trailer bem feito e que realmente instiga. O resultado acabou sendo agradável. O filme acera em diversos aspectos.

Antes de tudo, é preciso entender que não é uma refilmagem de Lolita. A intenção não é essa e o filme toma outros rumos. Existe sim a colegial que se apaixona pelo homem mais velho, mas longe de toda a malícia e toda a polêmica do clássico.

As atuações são na média, nada demais, o único brilho mesmo fica por conta da jovem Carey Mulligan que brilha no papel da protagonista. Não é uma atuação de gala, mas não escorrega e convence. O seu par já não brilha tanto, e até chega a perder quando entra em cena o colega de golpes.

Um grande destaque fica para a parte que se passa em Paris. Existe todo um clima diferente ali e muito agradável. É sempre bom ver as cidades européias nas telas. O charme é incrível e ainda não existe lugar no mundo que se compare ao velho mundo.

O grande defeito do filme é o desfecho. Partindo completamente para o óbvio e de certa forma até acelerado demais, o filme acaba por baixo, perdendo a chance de encerrar em grande estilo. Nick Hornby mostra cada vez mais que perdeu a mão e depois de seus primeiros livros o estoque de idéias pop se esgotaram. Uma pena.

Nota: 8

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

O Amor Segundo B. Schianberg



O Amor Segundo B. Schianberg é uma porcaria. O pior é que vende como filme arte ou Cult. Não tenho tantos argumentos para justificar a porcaria de filme que é.Mas digo que a industria de cinema as vezes esquece que fazer filme pode ser muito mais simples.

O filme só não é pior por causa do vídeo arte que entra no final, que consegue ser mais sofrível. Primeiro que o filme é vendido de uma forma bastante falsa. O Amor Segundo B. Schianberg é um livro do maravilhoso romance Eu Receberia As Piores Notícias de Sua Linda Boca de Marçal Alquino. Diga-se de passagem, esse romance é um puta livro da literatura brasileira. Uma pancada na cara, forte e muito bom mesmo.

Um filme que carrega uma referência dessas devia se preocupar em honrar a obra original. E não apenas usá-la como um argumento barato para um filme experimental meia boca. Não preciso ir muito longe para discursar sobre a trama. Casal é submetido a uma experiência de como nasce e cresce o amor.

Criando uma situação forçada, eles vivem em um apartamento durante algumas semanas e num esquema big brother de ser acompanhamos a montagem preguiçosa dos melhores momentos. A única esperança para uma obra dessas era um casal de atores monstro. Não temos isso, são atores comuns e que nem de perto seguram tamanha responsabilidade.

A edição também por vezes tenta demais fazer uma arte jererê que não funciona e só nos leva a bocejar diante as tentativas pretensiosas do filme Adianto que não assisti a série na TV cultura e não consigo imaginar que o resultado seja muito melhor. Infelizmente sou classicista demais para admitir que um filme sem roteiro, sem fotografia, sem sonoplastia e sem bons atores possa ser por mais que experimental bom.

Como experiência, valeu, é bom sair do molde engessado do cinema nacional. Como obra, foi um tiro no pé fraquíssimo. Não quero nem citar como fiquei desapontando, afinal Beto Brant é pra mim um dos nomes do cinema nacional. Espero que sua próxima empreitada volte aos trilhos.

Forte candidato a pior experiência em uma sala de cinema.

Nota: 0,5

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

Preciosa - Uma história de esperança



É bom quando entramos no cinema com uma expectativa e esta é totalmente superada. Preciosa não é um filme fácil. É uma história até certo ponto perturbadora e que tem conteúdo. Muito diferente do cinema pastiche que tem sido feito.

Sem dúvida o grande mote do filme são as duas atuações sensacionais. Preciosa, nossa heroína é uma garota obesa, negra, moradora de um bairro barra pesada de Nova Iorque, que coleciona mais problemas do que veremos em nossa vida toda provavelmente. Algumas vezes questionei o quanto é atuação e o quanto talvez seja a atriz se expondo ali. Já a segunda atuação memorável vai para a mãe de nossa protagonista que leva fácil o prêmio de personagem mais asqueroso da história do cinema.

Outras duas atuações surpreendem muito, Mariah Carey e Lenny Kravits se mostraram bastante honestos e fizeram seus papeis com firmeza. Na verdade acredito que ambos sejam até melhores aqui do que na sua suposta música. Gosto a parte, acredito que ambos se saíram muito bem mesmo.

Toda história de outsiders me agrada. E aqui não foi diferente. Nossa pesada protagonista não se ajusta, é expulsa de sua escola e acaba sendo aceita em um grupo de estudos especial. Ali temos nossa pequena turma de desajustadas dos mais diversos tipos, guiadas por uma professora dedicada que mais tarde se revela lésbica. Tinha tudo para dar errado, mas dá muito certo.

A história é contada de forma bem humorada e com os pés no chão. Sempre de uma forma bastante convincente e humana. É até surpreendente ver o Oscar se lembrar de um filme tão independente e fora dos padrões de Hollywood. A safra deste ano continua ótima. Mais uma recomendação.

Nota: 9

sábado, fevereiro 13, 2010

A Fita Branca




Acho que o primeiro ponto a destacar desse filme é a belíssima fotografia preta e branca. Não existe como imaginar o filme de outra maneira. Parece que o branco da neve fica ainda mais forte, os personagens ganham ar mais imponente. Tudo conspira a favor tomando como mote de partida a escolha pelo preto e branco.

Quem está acostumado com os filmes de Haneke sabe que ele sempre tende a abordar temas sobre violência de uma forma bastante direta e crua. Neste novo trabalho não poderia ser diferente. Ainda que ganhe uma nova forma de explorar o tema, a velha tentativa do diretor de explicar a origem do mal continua ali.

Veja bem, essa é uma forma de olhar o filme. Não deve se restringir a isso. O filme caminha em um ritmo bastante próprio por mais de duas horas. A construção do clima da aldeia é meticulosa e envolve. O desfecho instiga. Méritos mesmo para os personagens que são ao mesmo tempo fortes e marcantes. O tímido professor, a mais tímida ainda babá, o barão e sua mulher, o pastor e os grandes astros: as crianças da aldeia.

Parece que o povo alemão nunca vai se livrar do fantasma do nazismo. De certa forma ainda procuram se retratar ou pelo menos justificar o que foi talvez o pior momento da história humana. Ainda que o filme seja muito mais que isso. Em nome de uma idéia bonita, de uma ideologia superior, não existe certo ou errado. O filme leva a questionar se o juízo do bem e do mal é certo, e se as conseqüências são justas.

Sobre a trama pouco vou falar. Vale mais aproveitar o filme em um bom cinema e mergulhar nessa tortuosa história que o diretor nos conta. O filme cresce e muito quando assistido na tela grande, é bom não perder a chance.

Nota: 9,5

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Guerra ao Terror



São poucos os filmes de guerra que não são patriotismo piegas ou ação testosterona. Da mesma forma que algumas imagens ainda não me saíram da cabeça, o filme conseguiu algo complexo. Não tomou partido. Não me trouxe uma mensagem do tipo os americanos estão salvando o mundo ou o país de terceiro mundo sofre com a guerra. Nade de mensagens políticas ou mensagens de moral.

De uma forma sutil o filme se aproxima de clássicos absolutos do cinema como Apocalipse Now. Estamos falando da guerra e da maneira doente que ela meche com a cabeça dos soldados. Premissa quase tão simples quanto ao do clássico do Coppola. Se lá o objetivo era: suba o rio e mate o coronel maluco. Aqui o objetivo é, sobrevivam uns dias mais desarmando bombas e voltem para casa.

O protagonista entra em cena logo depois de uma cena de abertura eletrizante, e se mostra avesso ao estereótipo soldado americano. Na verdade é um viciado. O filme alerta, a guerra é uma droga e vicia. Esse é um pobre coitado, que vive em função da adrenalina de desarmar bombas sem proteção ou em situações adversas.

É intenso, chocante e perturbador. Nunca uma câmera de mão foi tão bem utilizada. Aquela filmagem tremida, com cortes rápidos e sem delimitar exatamente o foco da cena é perfeito para compor a atmosfera do filme. É minucioso o trabalho que a diretora faz. Ela procura pintar detalhes na tela a cada segundo, construindo um clima de tensão fantástico. Seja um iraquiano suspeito escondido na janela, ou mesmo uma bomba que definitivamente vai explodir e o protagonista tenta até o final.

A tradução do título não podia ser pior, não existe guerra ao terror, não existe lado ruim e lado bom. Existe um objetivo claro, desarmar bombas. O final quase desanda, mas consegue se recuperar de forma incrível. Não conhecia o protagonista. Jeremy Renner, mas merece as honras de uma atuação soberba. Vale também salvar a cena dos atiradores de elite. Western em sua essência e dirigido a punho de ferro. Talvez se torne um clássico atemporal. Mesmo porque deixa marcas. Merece todos os prêmios e mais.

Nota: 10

domingo, janeiro 31, 2010

Nine (2009)



Existem filmes feitos para o Oscar. Um exemplo é o novo musical Nine. O diretor já havia se aventurado no gênero com o fraco Chicago, e agora com um elenco recheado de estrelas fez uma nova investida. No geral não funciona. Das músicas apenas uma me agradou e as outras nem me lembro direito.

É a história de um diretor de cinema em plena crise de criatividade. Antes de tudo é uma homenagem a 8 ½ do Fellini. Ou pelo menos tenta ser, uma vez que a obra original ainda é uma das grandes da história e esse filme deve ser esquecido tão rápido quanto será sua passagem pelos cinemas.

Não que tudo seja de se jogar fora. Como sempre Daniel Day-Lewis está ótimo e convence no papel do protagonista. E sejamos sinceros haja peito para contracenar com o exercito de divas que circulam o diretor. Marion Cotillard, Penélope Cruz, Nicole Kidman e Kate Hudson. Sem contar as estrelas de Judi Dench e Sophia Loren.

Das mulheres a melhor mesmo é a Marion Cotillard que canta a única música que realmente me agradou. No seu papel, ela é a mulher do diretor que sempre esteve ao seu lado mas sofre com as traições e a instabilidade sentimental do marido.

Falar da fotografia rodando o filme na Itália chega a ser sacanagem. Sempre é lindo observar as vielas de Roma, as belas fontes e as outras tantas cidades que a Itália tem a oferecer. O jogo de luzes por vezes é óbvio e cansativo, mas existem algumas sacadas boas.

Em suma, um musical com roteiro fraco e com músicas sem tempero fica difícil de agradar. Não chega a ser algo ruim e é acima da média genérica. Só fica aquele gostinho de podia ser bem mais e na verdade foi só uma receita executada a risca sem um pingo de magia.

Nota: 6,5

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Amor sem escalas - Up In The Air (2009)



Eu gosto desse novo cinema que teima em destacar o lado mais amargo das relações amorosas. O ponto positivo do filme para me fisgar logo no começo foi a rotina das pessoas que viajam a trabalho com freqüência. Como me encontro em período da vida que faço isso com uma freqüência até maior do que gostaria, foi bem gostoso ver as cenas filmadas de uma maneira tão gostosa. Fazer as malas, check-in, inspeção de bagagem, e por aí vai. Para começar, ignorem a tradução do título. Só atrapalha.

O protagonista é esse personagem que vive mais em aeroportos do que em sua casa. Que se orgulha de ter passado apenas 47 dias do último ano em casa. E seu trabalho não é nada simples, ele é contratado por empresas para fazer o anúncio de corte de funcionários. O personagem está tão acostumado com a solidão que só ele mesmo para manter a frieza de encarar pais de famílias ou idosos em um momento tão difícil como o de uma demissão.

É engraçado como no início o que ostenta o personagem são seus cartões de fidelidade e vantagens. Tanto é que esse é o mote para o encontro com a charmosa mulher que leva uma vida parecida com a dele. Parece ideal, entre agendas cheias, a possibilidade de um ou outro encontro sem laços mais fortes une os dois.

Tudo se abala mesmo quando a empresa de nosso personagem passa por uma reformulação brusca que irá suspender por completo essas tantas viagens. Com a chance real de ter que se fixar o personagem sente pela primeira vez o que é de fato ficar sozinho. O trabalho de Clooney como protagonista convence. Por ser um trabalho pós Juno, eu acho que não existiu uma real evolução. A verdade é que em questão de envolvimento com as personagens e desenrolar das emoções, Juno era bem mais refinado. Não tirando a boa trama, boas atuações, excelente trilha sonora e mergulho na vida da classe média americana que tanto me encanta.

Nota: 8,5

LUTO OFICIAL
Salinger - Um dos monstros sagrados da literatura.

terça-feira, janeiro 26, 2010

De volta

Bom de volta do Peru. A viagem foi foda. Escapei por pouco do desabamento lá em Machu Pichu! Mas voltando a falar dos filmes que vi na viagem. Grande maioria nas longas viagens de ônibus, raras exceções no hotel quando não tinha o que fazer. Não farei grandes menções porque não teve nada de excepcional.

A Luta Pela Esperança (Cinderella Man) – Filme de 2005 dirigido pelo Ron Howard com o Russel Crowel no papel de um decadente lutador de boxe em plena crise de 29 nos EUA. Não é de todo ruim. É fraco, mas prende e tem excelentes cenas de boxe. Mas para um gênero que já teve Ragging Bull e Rocky, é apenas uma diversão de luxo. Nota: 6,5

Em Busca Da Felicidade (Pursuit Of Happiness) – De 2006, com o Will Smith em um papel bem mais sério do que costuma fazer. Surpresa para a atuação de seu filho, que não faz feio não. Mas no geral um grande melodrama cheio de clichês. Velha história de superação. Só valeu por mostrar a rua onde fiquei hospedado em Frisco. Nota: 5,5

Shrek – Pois é, repetição da boa animação que resgatou o gênero anos atrás. O bom e velho conto de fadas do ogro que salva a princesa das garras do dragão. Adversidades impendem que fiquem juntos, e o final, como sempre, viveram felizes para sempre. Clichê em seu estado fino de arte. (Se o tempo permitir farei um texto mais caprichado deste). Nota: 8,5

Controle Absoluto (Eagle Eye) – Thriller genérico de ação que quiçá salvam os efeitos especiais. Super computador com inteligência artificial articula um grande golpe terrorista aos Estados Unidos e cabe a duas inocentes pessoas salvarem o tio sam. Até tenta esconder um pouco a trama e criar certo suspense, mas o desfecho óbvio e as atuações fracas não convencem. Nota: 4

Batman – Sim o primeiro, original e único. Esse com certeza me esforçarei para dedicar um texto digno da obra. É um clássico. É gótico, é soturno, até hoje o velho Jack é a melhor encarnação do Coringa (Sim, os fãs do Heath que me perdoem). Enfim um filme de herói de quadrinhos como deve ser. Nota 9

Esse começo de ano promete. Tem muita coisa no cinema que eu gostaria de ver. Provável que não consiga ver tudo. A lista é:

Plastic City
Onde Vivem Os Monstros
Amor Sem Escalas
Vício Frenético

Fora a oportunidade de ver Rastros de Ódio e Vinhas da Ira no Centro Cultural.

sábado, janeiro 16, 2010

Vivendo e Aprendendo - Smart People



O pessoal ficou meio baqueado com a altitude de Puno. Então tiramos o dia para descansar. No hotel, com tv a cabo só me restou ver filmes.

Esse estava começando, trilha sonora boa, acabou me fisgando. A tradicional família americana caindo aos pedaços. Não que seja só isso, mas o filme é para se ver debaixo das cobertas. Nada de memorável, apenas a vida simples como ela teima em ser.

Um professor viúvo tenta se relacionar com seus filhos e se perde numa depressão viciosa. Até que uma mulher, uma ex aluna, aparece na sua vida e tudo começa a mudar. O encontro se dá de forma inusitada, o professor leva um tombo, vai para o hospital e lá é atendido pela moça. Isso já aconteceu milhões de vezes no cinema, aqui vemos mais do mesmo com um tempero mais amargo.

Como sempre Ellen Page deu um show. Ela faz a filha do professor. Vale pela trilha e pelas atuações sinceras.

Nota: 6,5

Filmes e as estradas do Peru

Como prometido falarei de todos os filmes de 2010.

Como o mochilão pelo Peru está a todo vapor, muitas horas acabam sendo gastas na estrada, e muitos filmes para superar as tediosas horas.

Ainda não tive sorte, por hora foi: Uma Noite no Museu 2, A Sogra, Anjos e Demônios, Somos Marshall e X-Men: Wolverine. Tenso.

Esses filmes só valem a nota mesmo:

Uma Noite No Muse 2 - Nota: 4
A Sogra - Nota: 2
Anjos e Demônios - Nota: 5
Somos Marshall - Nota: 5
X-Men: Wolverine - Nota: 4

Da viagem conto mais depois com calma. Só tenho a dizer que o Peru é foda!