Direção - Barbet Schroeder (Barfly)
Creio que esse filme é bem mais conhecido por ter a trilha sonora do Pink Floyd do que pelos próprios méritos. Numa onda totalmente despretensiosa, em um domingo de tarde, minha namorada e eu fomos a uma exposição de Contra Cultura que está acontecendo lá no SESC Pompéia. Iríamos assistir uns filmes, dar uma olhada na exposição, sem muito o que esperar, fui como quem se interessa, e muito, pelo assunto.
Logo de cara batemos com esse filme, na entrada, me lembrei da máxima dele, uma interjeição bem posta e a sacada do dia, “é o filme com a trilha do Pink Floyd”. Até então nunca tivera curiosidade para ver este filme, mas como costumo pensar, alguns filmes te acham, e não é você que os acha. Foi esse o caso.
Visualmente, o filme é lindo, expondo de forma precisa Paris e Ibiza, impossível não se deleitar com as cenas do casal e as praias rochosas da ilha espanhola. A surpresa grata, foi que o filme deu um passo a frente em relação as produções da época, tendo realmente uma preocupação com roteiro e um desenvolvimento muito interessante das personagens e da história em si.
A maneira que os personagens se relacionam com as drogas é também fluída, em nenhum momento parece forçado ou fora de contexto, e algumas questões bem pertinentes a respeito do porque usar tal droga? Ou mesmo o que nos leva a tais extremos são levantadas sem deixar o filme piegas.
Para os interessados na contracultura e nos anos sessenta como um todo, o filme é um prato cheio. Falar da trama, ou de outros detalhes, tiraria muito da graça do filme.
terça-feira, abril 22, 2008
More - More (1969)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário