Mergulhando. Vou escrever alucinadamente tudo que me vem a cabeça. Tive uma puta aula de psicologia misturada com sociologia dentro de um contexto histórico cultural dada dentro de uma pós que estou fazendo. O cara é foda, ele nós faz buscar até a última gota que pode ser espremida do cérebro. Mas que puta que pariu. O ser humano é uma puta das mais safadas mesmo. Liberdade não existe, nascemos para nos prendermos a um sistema e seguir fielmente até o leito de morte. Consumista? Ótimo, trabalhe, ganhe sua merreca ao final do més e volte sempre. Comunista? Trabalhe, tenha uma vida similar ao seu próximo, enquanto num grande parêntese permite aos heróis comunistas viverem de luxo e regalias mil. Romântico? faça uma busca eterna por seu amor e viva feliz para sempre ao lado da amada. Infelizmente, hoje, espero acordar diferente amanhã, porém hoje, é isso, uma equação. Uns mais complexos outros uma simples soma. Nos trabalhamos no lugar dos operadores, jogam algo de um lado, nós recebemos e resultamos em um grande sorriso ou um doloroso pranto.
Antes do nosso querido Ford criar a famigerada linha de produção e enfiar carro cu adentro de cada americano possível. A vida era algo mais simples, nascer, se virar com o que a santíssima trindade lhe ofereceu e morrer. Então, de uma evolução natural de várias teorias, o gênio inventou uma forma de fazer muitos, e muitos, e mais um pouco de muitos carros por segundo. A questão é nem todos precisavam de carros, então vamos fazer eles precisarem de carros, hoje eu fui para o trabalho, para a faculdade, voltei para casa tudo sobre quatro rodas. Padronizaram as nossas necessidades. Porque raios eu preciso usar tênis? E alguém consegue me explicar o porque eu moro num lugar com qualidade de vida muito inferior ao vizinho menor e mais verde?
Esses levantamentos na real não vão levar a lugar algum. Acho, muito mais inteligente, aceitar algumas malícias que o subconsciente nos prega e abaixar as calças, se o sistema quer nos foder, deixe ao menos passar um Ky. Triste? Talvez, C'est La Vie. Por isso cada vez mais acredito como religião, que eu estou no meu caminho certo. Minhas regras não são para ti. Amo minha garota, quero meu teto e quero viajar uma vez por ano. Vou trabalhar mantendo um mínimo de dignidade, eles precisam de alguém que faça algo, e eu sou bom nisso, pronto farei, desde que não seja algo contra os meus princípios. Sociedade de Consumo? Passado, somos sociedade de desejo. Cada um com o seu. O meu a priore parece bastante claro, e se tudo der certo, as partes estão se encaminhando. Se sou socialista ou capitalista, que isso morra com a guerra fria no passado. Sou individuo, e no máximo, divido minha individualidade com minha garota, com quem sonho e busco um futuro em comum. Esse papo seria muito mais interessante com álcool, uma pitada de literatura, um som ao vivo e discussões que acabam em abraços. Fiz um intervalo e bati um papo com a garota, perdi o fio da miada, se é que teve fio em algum momento. Vamos viver nossas vidas que ganhamos mais.
quinta-feira, agosto 28, 2008
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