quinta-feira, agosto 07, 2008

Manifesto: Política e Dinheiro.

Existem pelo menos duas coisas que eu odeio. Tenho verdadeiro asco. Dinheiro e política. Já tem alguns anos que optei por ser apolítico e desde então sem peso na consciência voto nulo e fico leve com tal atitude. Saio pisando firme do local da eleição, sem peso algum referente a esses canalhas que querem mandar no Brasil. Minha parte foi feita, eu não colaboro mais com isso. As eleições pra mim, sinceramente, não passam de um feriado bianual. A natureza do ser humano é contraditória em relação a a política. O senhorio tem que ser muito divino pra realmente botar o povo a frente de seus interesses e buscar um “país” melhor. Acho sim que todos roubam. Comparo a política atual a uma grande possa de lama, é entrar e se sujar, uns pulam de cara outros tentam passar só sujando os pés, porém todos sabem que é impossível sair limpo de lá. Solução: não sei. Desde que não me encham muito o saco com leis do tipo a lei-seca eu continuo minha vida com minha música, minha garota, enfim, minhas coisas. Não acho que anarquia seria a solução. Acho que no papel, tanto o socialismo, a democracia, o código de ética e tantos outros jargões funcionam que é uma beleza, mas não sai da prancheta. Acho que tudo é um grande processo de auto-destruição mesmo. Não fomos feitos para evoluir e morrermos uma vida, desculpem o pleonasmo, bem vivida. Fomos feitos pra destruir tudo que foi dado no momento que a porra entrou na mulher e fecundou o óvulo. Cabe a nós destruir da melhor forma possível. Eu estou muito satisfeito com meu nível de autodestruição, acredito sim até ser uma exceção, não estou tão degradado assim, passo facilmente por uma criança de sete anos.

É nesse vazio do bolso que todos meus pensamentos focam no orgasmo. Vivo pra gozar a vida, e gozo muito seja na minha garota ou no meu ego. Minha verdade é essa, eu não uso muletas como Cristo ou Buda. Acho que também pouco me importa como um sujeito busca chegar nessa verdade, desde que chegue, agarre e viva de prazer sua morte pré anunciada. Tudo isso me leva ao meu ódio por dinheiro. Se existe algo que odeio fazer é cuidar de dinheiro. O que chega a ser contraditório levando o fato que eu gosto de trabalhar. Uma coisa não excluí a outra na verdade. Sempre fui desprendido a grana, se tivesse guardado tudo que passou pelas minhas mãos, hoje seria um homem muito mais infeliz. Correr atrás de dinheiro ou focar a vida nele é a pior cagada que alguém pode fazer. Gosto do meu trabalho, gosto do que faço mesmo. Nem sempre podemos concordar com todas as imposições que temos para exercer o que fazemos de melhor. Não gosto da realidade crua, de fatos desnudos, mas a vida é isso. Acho que gostar do que faz é recompensado por uma oportunidade de morrer com um pouco mais de dignidade. Vou chegar no gozo uruguaio, nas drogas europeias e na comunhão perfeita do meu esperma e alma com a minha garota. Isso é objetivo. Agora por favor, não me venham falar de dinheiro e política. Grato.

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