Nick Hornby nunca foi de escrever livros com grande profundidade ou as reflexões mais importantes a cerca da vida. Sempre foi um cara que escrevia de forma simples, sem floreios e disparando referências Pop pra todos os lados. No geral eu sempre devoro os livros dele. Alta Fidelidade continua sendo o Top 1. O cara realmente não perde a mão e consegue sempre inovar de alguma maneira singela. Hora escrevendo sobre um cara de meia idade sem aspiração ao futuro, ou sobre quatro pessoas que querem se matar, ou sobre suas músicas preferidas, um garoto e sua febre com o futebol, e agora um adolescente que precisa encarar o amadurecimento que chega repentinamente.
Se me pedissem para resumir o enredo do livro, de forma simplória e sem estragar surpresas, temos Sam, um garoto de 18 anos que recorda quando tinha 16 anos e conheceu Alicia, uma garota que virou sua vida de cabeça para baixo. Antes ele tinha sua vida pacata, estudo, skate, ídolos, seus poucos amigos e levava tudo numa boa. Depois de Alicia, tudo mudo...
É uma literatura rápida, que desliza fácil fácil nas suas pouco mais de duzentas páginas. As sátiras do cotidiano continuam lá, os coadjuvantes cheio de personalidade e de certa forma uma pequena lição de vida sobre o eterno processo que é crescer. Talvez um dos pontos que mais me agradou, é a forma suave que o drama é desenvolvido. Chega a soar feio dizer, mas Slam, é um livro com nada demais, apenas um bom livro, mas em terra de cego, caolho é rei, então, um bom livro hoje em dia vale ouro.
Ps.: É incrível como o inglês cinquentão consegue escrever como se de fato fosse um muleque de 18 anos. Impressionante. Queria eu ainda ser tão jovial.
quarta-feira, maio 28, 2008
Slam - Nick Hornby
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literatura
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