São pouco mais das duas da tarde. Sol na cabeça e Television nos fones de ouvido. E eu me sinto bem. É raro parar e falar isso. Eu me sinto bem. Sei que nunca mais vou deixar ela sair da minha vida. Ela que entrou na minha vida, jogou tudo de ponta cabeça e e nunca mais vou deixa-la sair. Sinto que tudo está de certa forma aonde devia estar. A viagem perfeita, o teatro que tanto amo, a banda que eu vou ainda fazer de tudo pra levantar. Tantos homens e mulheres mortas... porém estão aqui, comigo, do meu lado. Fante, Leminski (que agora ganhou um apego especial), Burrows, Baudelaire, Pessoa e Lispector. Eles todos sabem que o cara aqui, está entrando nos trilhos e não está mais tão perdido na tradução como parecia. Não estou sozinho. Da janela posso ver milhões de vidas que se desdobram para sobreviver a esse inferno. Agora que estou realmente entregue a algo maior, a um novo rumo da vida, digo, ainda bem. Respiro fundo e que venham os próximos passos.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário