segunda-feira, julho 16, 2007

Carro-peixe.

Saio de manhã, carrego o mundo nas costas, elas doem e se dobram feito as pobres palmeiras no litoral da Indonésia, descarrego tudo no carro e saio em meio a tempestade para buscar minha felicidade. A chuva só aumenta, aumenta, aumenta, logo me vejo submerso, os carros nadam como peixes, é lindo. O som da gaita de fole preenche todo o ambiente.

Sinto me um comandante de uma náu, minha nave se chamaria Vida. Bravamente luto para leva-la até o porto mais distante, onde verei minha amada partir. Pergunto para Alice onde devo ir e como sempre ela me manda seguir o coelho branco. Vá e pergunte você mesmo para Alice, eu sei que ela sabe. Que a lógica e proporção não significam nada no meu mundo. Mesmo quando falo de trás para frente. Roma.

Corria eu algum risco? Quando chegar ao porto distante saberei.

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