sexta-feira, junho 29, 2007

Joy Division - Closer (1980)

O que difere o punk do Sex Pistols do pós punk do Joy Division? A forma de expressão e o temperamento são os mesmos, porém a raiva e energia dão lugar a tons mais melancólicos que formariam base para toda uma geração alternativa que começou a nascer pouco antes com o Velvet Underground. A banda ganhou mesmo a diferença quando adicionou os sintetizadores ao som da banda, as letras de Ian Curtis eram um trabalho a parte, beirando o genial.

1980, ano em que o segundo álbum da banda chegava ao público. Unknown Pleasures, primeiro álbum, era mais coeso, mais denso, e funcionava quase como uma peça única. Closer explodia em todas as direções de uma forma caótica e maravilhosa. Uma pena que essa evolução de Ian foi interrompida por seu suicídio prematuro.

Um trabalho de produção muito interessante do Hannett, mesmo produtor da banda e um homem que por si só merece que a história seja contada numa próxima vez. Desta vez existe uma exploração maior de timbres de atmosferas, experiências sonoras. O sintetizador ganhou mais força, e explorou mais o seu poder variando desde um piano forte em "The Eternal" até as camas melancólicas de 24 Hours.

Um recado de quem vos escreve, 24 Hours é uma das minhas músicas preferidas na história.

Destaques: 24 Hours, Heart And Soul, Decades e Colony.

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