Eu quero casar com você: e quero uma casa nossa, quero uma vitrola, nossos discos, o LP dos Strokes que dei de aniversário, e nossa biblioteca com muito Fante, Camus, Bukowski e poesia de bebâdos que se perderam na vida. Quero uma TV legal pra ver filmes e mais filmes, um puff vermelho e outro preto, uma cama de casal imensa aonde vamos nos esquentar nas manhãs frias de domingo, vários pôsteres de filme pelas paredes de casa. Um quarto com o violão e vários outros instrumentos musicais. Aonde nós faremos nossa musica, quero essas coisas, e em todas elas quero você. Você como prato principal, como sobremesa e como fantasia sexual. Eu quero conhecer a Patagônia, o Atacama e o Machu Pichu... assim como Los Angeles, São Francisco e Nova Iorque... e a Europa e a Ásia, e em todos esses lugares quero você do lado, coladinha comigo, dormindo nos hotéis comigo, trepando no exterior comigo. Eu quero uma vida inteira pra frente, com tudo que ela possa proporcionar: álcool e drogas pra fuder com a cabeça quando o mundo tentar fuder conosco, e ele vai tentar. Quero escrever, quero compor, quero tudo... e tudo com você do lado. A questão é tão clara que eu quero tanta coisa... que eu quero por quero... e só existe uma coisa que eu não quero. eu não quero ter que fazer algo sem você do lado.
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2 comentários:
bonito. interessante quando você diz ao final "a questão é tão clara". são palavras mais formais e quebram a descrição dos detalhes cotidianos-rebeldes-românticos. a ruptura deixa o texto mais interessante.
lindo, joão.
por um momento gostaria de ser a personagem.
parabéns.
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