Direção - Ingmar Bergman (Fanny e Alexandre, O Silêncio, Vergonha, A Paixão de Ana e Morangos Silvestres)
Estava preparando esse texto sobre o clássico do Bergman, falecido neste último dia 30, quando me deparo com a morte de mais um grande cineasta - Michelangelo Antonioni - fica aqui meu sincero pesar pela perda de dois "monstros", com todo o respeito, da arte moderna.
O Sétimo Selo é um dos clássicos do Ingmar, nele um cavaleiro ao voltar das cruzadas se depara com sua terra devastada pela peste negra. Ele encontra a Morte, que o desafia em uma partida de xadrez para salvar sua vida. A fé abalada pelas reflexões a respeito do significado da vida é um prisma analisado de forma muito curiosa.
É um filme muito difícil de ser analisado e discutido sem assisti-lo algumas vezes pelo menos. É bastante existencialista, profundo e realista. É impressionante como é cheio de simbolismo e ao mesmo tempo direto. Chega a ser muito enigmático, obscuro em certos momentos sem deixar jamais de ser belo. É arte.
Esse grande diretor nos deixou um imenso legado de filmes, tentarei passar um pouco o que sei a respeito dele, comecei pelo primeiro filme que assisti dele. Em breve vou procurar falar mais. E o próximo filme será de outro mestre, Antonioni, aguardem.
quarta-feira, agosto 01, 2007
O Sétimo Selo - Det Sjunde Inseglet (1956)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário