E aí o que é? Acho que é uma das perguntas mais difíceis da humanidade. Pois por mais incrível que pareça, é tema central de histórias desde a antiguidade e nunca perdeu sua força. Sei lá, eu vejo um pouco como uma amizade que pegou fogo, ou um misto de sorte com desejo ardente. Sei que é uma verdade constante em tudo que se define como humano.
Dependendo da situação, pode ser bem diferente. Românticos, tendem a ver como algo profundo, intenso e sem fim. É compartilhado de forma bastante intima, entre pessoas e com relações sexuais. Acho que é mais que desejo e sentimentos. É mutável, vai mudar de relacionamento para relacionamento, e é sempre extremamente complexo numa forma simples de se ver.
Existe amor platônico, amor familiar e amor de fé. Nosso mundo presenciou diversas histórias de amor, e sempre com advento de pitadas de ódio, sim esses dois sentimentos caminham extremamente próximos. Só se odeia alguém que em outra situação se amaria. Histórias de famílias que se odiavam e se amavam, amigos traíram uns aos outros, filhos mataram os pais pelo trono e a contagem não acaba tão cedo. Mesmo nós dessa geração vazia enfrentamos esse dilema todos os dias. Talvez tenhamos subjugado o real significado, se é que existe, mas o amor tá aí.
No passado, religião, psicologia e filosofia fizeram diversos estudos a respeito do fenômeno chamado amor. Mas quem chegou mais perto de decifrar, foram os pintores, atores, músicos, pintores, escritores e poetas. A arte é em parte amor.
A psicologia vê o amor como um evento social. Segundo eles, existem três componentes básicos: intimidade, comprometimento e paixão. Em um provérbio antigo, amor é a forma suprema de tolerância. E isso sempre foi bem aceito pelos acadêmicos. Mas se fosse tão chato assim, não seria tão misterioso e agradável de se viver. Bastaria achar alguém compatível, como alguns sites de relacionamento insistem em vender a idéia de que conseguem fazer.
Penso que ninguém é perfeito, eu não sou, nem almejo ser. E acho que tudo seria bem chato se fôssemos perfeitos. Então esse negócio de compatibilidade é um tanto quanto mais complexo. Química? Amor a primeira vista? Cheiro? Sexo? Uma longa jornada alma adentro? Achar alguém que se deseja viver uma longa jornada lado a lado é bastante complicado.
Estar juntos, dividir alegrias e sofrimentos, buscar compreender um ao outro, sempre estar lá para qualquer coisa. É esse o maior mistério que qualquer ser pode tentar mergulhar. Existe explicação? Não. Existe forma de evitar? Não.
Tenho pensado, vivido e compreendido muito a respeito do amor, nos últimos meses. Se isso vai servir para você. Sei lá, quem está amando sou eu, a minha maneira. Só sei que é algo muito bom. E espero ir longe com essa viagem.
segunda-feira, março 03, 2008
O que é amor?
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