domingo, dezembro 28, 2008

São socos no estômago, é disso que se trata a vida, socos e mais socos no estômago. estou deprimido, e a cabeça estourando de uma ressaca. lá estava ela, como sempre, ela. falava de tudo, de planos para o futuro, de quando era uma garota, falava de uma vida inteiramente dela. descansávamos sob o luar tímido da cidade. essa putinha meche comigo. eu não a vi por quase um mês, e agora estava deitada na espreguiçadeira, como se fosse seu melhor amigo. ignorante de meus sentimentos, honesta até a alma. honesta com a porra dos ideais. seus cabelos se esparramavam como uma lata de tinta derrubada. ficamos ali, ela forçava a situação e encarava o meu falso desdém. tentei manter a fantasia de homem de madeira, sem sentimento algum, oco. não durou muito, minha patética situação de apaixonado me entregava ao primeiro olhar. com ela por perto, tornava-me um estranho dentro de mim, era como se todas aquelas noites guiando minha bicicleta, com as estrelas escondidas na espessa camada de poluição, era como se tudo aquilo fosse de um tempo que não vai mais voltar. ela era tão honesta que fiquei com nojo de mim mesmo, nem sequer podia enfrentar seus olhos cálidos. não a beijei. o grande espanhol, conquistador e cheio de si, murcho só se deixava postar feito mera estátua acompanhante. e agora? aonde está o desejo? e a paixão? preciso manter meu nível. eu me sentia miserável, toda a merda de sentimento dentro de mim não passava de palha. ela podia estar do lado de um presunto frio que pouca diferença faria. o nojo, o terror e a humilhação me queimavam. enfiei meu rosto entre as pernas com vergonha. ela falava de seu amor. alguém tão distante que me evaporava ao seu lado. brutalidade. no final só resta pó mesmo. mas esperem só, tão certo como existe um Deus no céu, alguma hora vai se erguer um homem desse pó.

Alguma hora as coisas vão se acalmar. Eu tento fugir, mas as vezes, minha natureza, parece que fui predestinado. Não é uma questão do fim da festa, ou do fim do ano. É uma questão de que as vezes, acho que minha alma fica rasa. Eu amo tanto ela, e ao mesmo tempo, cego, nem sei direito o que faço. É só isso mesmo, prenúncio que um idiota sempre vai ser um idiota, as coisas estão fadadas a serem como são. Vi um filme do Dustin Hoffman hoje. No caso dele, acabou, por mais que tenha tentado, voltou a sua origem. Eu quero, e tenho certeza que mudei. Que aprendi um outro lado da vida bom. Muito melhor do que eu tinha. Nunca passei dias tão felizes. Mas o demônio que mora dentro de mim, teima em aparecer. Mesmo porque não sei se existe outro jeito. Por isso passei um tempão na janela. Porque preciso de ar, por preciso dela. Porque não vou deixar esse monstro tomar conta novamente. Porque a realidade é essa, passo horas perfeito, e bata meia palavra pra que ela seja fria feito um lobo comigo. Mas, eu vou conseguir, vale a pena.

terça-feira, dezembro 23, 2008

debaixo de tanta chuva, chapados, sob o mesmo guarda-chuva. foi o que eu mais desejei ontem. me contentei em ficar em casa, com a alma encharcada, olhando o violão, parecia desafinado. é cara, supera essa, o amor é bom (sic). espera essa porra de sentimento que uma hora chega. tomei coragem e peguei o violão, era tarde, não podia fazer barulho, esperava algum sinal. é Luido, a vida é foda, mas vai dar certo, força irmão. ela não vale nada mesmo. o violão tá afinado.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

Ontem tava escutando Neil Young e arrumando meu canto. Neil é demais. Tava escutando o disco da época em que o guitarrista de sua banda, e grande amigo, morreu por causa das drogas. Nesse disco, “Tonight's The Night”, tem uma música: “Mellow My Mind” ela vai assim, Baby mellow my mind, Make me feel like a schoolboy on good time, Jugglin nickels and dimes, Satisfied with the fish on the line. E é verdade, acho que saquei o que o Neil queria dizer, a busca pela simplicidade. Felicidade nas entrelinhas. Acho que é o que ando espremendo de quase todo grande artista. Não sei, esses dias deixaram um comentário, gostaram da minha banda, e falaram que é folk, Mallu Magalhães, pô, a menina usa fraudas ainda, ela e nada na história da música ainda são a mesma coisa. Fico triste pelo povo, por essa geração 00 que usa a internet como média de conhecimento. Eu queria que essa galera se tocasse que o mundo aconteceu antes, que nossa significância é mínima perante a tanta coisa que já rolou. Mas duvido que eles deixem o conforto de seus computadores, aonde a informação veio picotada, vem facilitada, algumas linhas basta. Duvido que troquem isso por um livro, que requer dedicação, requer paixão ao ler. Infelizmente, as pessoas ainda não se entregaram de peito aberto a vida. A grande maioria se contenta em estar entre a massa, mugindo, e regurgitando qualquer merda despejada pelos grandes colunistas culturais do país. É uma pena, saber que todos andam e tropeçam nos próprios pés. É uma pena a pessoa se contentar com o novo 007 e não reverenciar a grande cinema (de ação mesmo) de tempos atrás.

Vivemos em plena época do resumo. Incentivado pelas próprias instituições educacionais. Em tempos que Luciola é literatura obrigatória para vestibular, não resta muita escapatório se não buscar o resumo, a escola resume a cultura ao necessário para o vestibular. A faculdade resume a cultura ao necessário para o reconhecimento perante ao MEC. A família resume a cultura ao isolamento. Para os país, ignorantes que babando precisam de seu valium em forma de televisão em horário nobre, a saída é hipnotizar os filhos em vícios inocentes. Porque raios proibir a maconha e permitir que o gado paste em frente a novelas e tele jornais cada vez mais alienadores? Não adianta falar muito, não é um texto protesto. É um lamento. É uma triste conclusão que poucos estão prontos pra vida. E a vida se adaptou a isso, não é mais necessário correr atrás das coisas. Basta o resumo dos capítulos da semana.

Eu preciso descansar, o Neil ainda tá cantando com alma e corpo nos falantes. Mas pouco adiante, sua voz é abafada pela ignorância geral que se encontra o mundo. Uma das minhas resoluções para 2009 é estimular aos que estiverem próximos a ler algo, a correr atrás de alguma coisa. Não sei se vai adiantar algo. Já fiz alguns milagres, e isso me deixa orgulhoso. Eu na verdade nem lembro das resoluções do ano passado. Eu espero continuar meu sonho vivido com a minha garota. Meu desejo principal está aninhada em meus braços, só quero que isso continue assim.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

sabe de uma coisa, às vezes tudo está em um estado de suspensão. nessas horas, paro e penso comigo que nesse ano aconteceu tanta coisa em meio a pouca ação. uma bagunça desgovernada em forma de raposa, e eu estou feliz com essa bagunça toda. eu já passei por muita bosta e também por muita coisa boa, já foi a época de andar por aí todo cheio de si, e de me arrastar pelas calçadas de qualquer beco do centro. já foi também o tempo de desequilibrado e sozinho tropeçar a cada esquina e ter o carro cheio de gente vazia. eu já chorei, já sofri e já tentei me matar. uma coisa que nunca deixei de ser é

eu mesmo. me armei até os dentes para defender e nunca deixar de ser quem eu era. cheguei a ser o cara mau, que não gosta de pessoas, o típico elemento chato que tem seus amigos e não quer saber do resto. caguei se alguém acha isso um lixo. eram minhas convicções. eu não preciso de nada que eu não acredite. aí veio essa garota, me desarmou com seu sorriso maroto e eu me questionei se estava perdendo a identidade.

não, eu apenas estava deixando alguém entrar na minha vida, e isso foi difícil pra cacete. e eu sei. eu tenho um punhado de amigos que me entendem, e eu entendo a eles. não precisa falar muito, a gente simplesmente se olha, e está tudo ali. eles sabem, eu sei, ela sabe. porque antes de tudo, ela virou minha amiga número um. há pouco mais de um ano, eu andava em total desequilíbrio.

tomava meus remédios,

misturava com álcool e encarava a vida totalmente descentrado de minha razão. tinha esquecido quem eu era. isso é a pior coisa que pode acontecer com qualquer um. e ela me ajudou a me encontrar. e foi como se de repente as coisas fizessem sentido. claro que faziam sentido antes também; era eu que estupidamente virava a cabeça para o lado errado, a minha vida voltou a ser minha. sem nevoeiro ou nuvens passageiras, eu passei muito tempo de pé sozinho. e aprendi bastante com isso. e ficar de pé sozinho é o primeiro passo pra aprender a viver com outra pessoa. depender emocionalmente de alguém sem saber lidar consigo mesmo é a morte.

eu tô numa urgência imensa de viver. muito grande. de tentar tudo, de viver tudo, e de ser tudo. e tudo tem ela do meu lado, como fiel companheira. ainda bem, que tenho razão e paciência, não quero botar tudo a perder. sorte é ter a alma pronta pra qualquer porrada. esse ano, foi um ano do cacete!

sexta-feira, dezembro 12, 2008

acordei agora, sujo de suor e dos outros, acordado, com olheiras, angústia no peito. tive um sonho estranho pra cacete. eu não sei o que foi, mas ficou tudo entalado na garganta. e é sempre assim, insônia fodida, quando prego os olhos, os fantasmas. eu já nem sei direito quem eu sou. sei que faço tudo errado. na verdade é até melhor não saber bem quem eu sou. a casa tá vazia, a noite foi horrível, pinguei de bar em bar, joguei bilhar com os vagabundos e sai com a Bela. estava tudo bom, até baixar o demônio no meu corpo. eu via aquela vagabunda se esfregando em mim, e sentia o seu cheiro, a sua cor. eu só queria você o tempo inteiro, a noite inteira, e me via na cama com essa puta. comecei o dia bem do seu lado, mas meu orgulho não me deixou pedir desculpas, acabei longe e arrependido, com essa angústia de cão esmagando a porra da alma. foi como se botasse tudo que amo, tudo que resta de bom em um processador de alimentos. depois do terceiro conhaque, eu disse pra todos que te amava. eu vi a Bela depois da primeira garrafa, ela tinha o seu cheiro, a sua cor. mas faltava algo. não tinha a sua dor. e em mim faltava tudo, não tinha o seu amor. meu coração descarrilhou, meu fígado fisgou, uma puta dor que me acompanha a anos. ela continuava a se esfregar, arrancava minha calça e metia a boca com voracidade, eu só queria dizer pra você que não é o que eu quero. estou sujo da rua e dela, só queria um beijo de boa noite, mesmo que seja dia já. o ser humano pode ser vil, doentio e cruel. acertei dois belos socos na cara de Bela, depois, com medo, esmaguei a cabeça dela contra a parede. desapego total. a única coisa que você me deixou foi o desapego. mesmo sabendo que essa minha doença de te querer faz mal, que não existe a mais ínfima chance de qualquer coisa acontecer novamente, isso não devia ser amor. o amor não pode fazer sangrar, nem matar. agora estou aqui sujo. no auge da paixão, escrevi num guardanapo de boteco que eu não sou eu, sou reflexo do que tu deseja. pelo visto nem isso sou. você me consumiu, jogou fora, e agora eu busco continuar esgotado. o amor romântico tá morto, tudo morreu. eu quase morri, sobrou sei lá o que. eu quero paz, e matar a puta me deu paz. mesmo me deixando sujo. sujo da rua e dos outros. me deixa dormir.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Something

Sempre ela. Que bagunça. As vezes acho que não consigo mais pensar direito. E é ótimo. Ela sempre vem e deixa o seu cheiro na minha roupa. Adorável, não consigo mais respirar sem sentir seu cheiro. Não posso, nem quero fazer nada. Ninguém escolhe quando o coração resolve bater. Que bagunça. E eu realmente preciso fazer minhas coisas. Mas o cheiro dela, a vontade louca de me perder em sua boca. Something in the way, she moves, attracts me like no other lover. Não tem dia feio. Eu nem preciso de mais nada. Basta andar por aí, bem acompanhado dela, deixando os sapatos nos levarem de lá pra cá sem escolher nada e falando, olhando, beijando. Tenho estado tão nem aí, que agora está tudo ótimo. Queria que ela soubesse, mergulhasse na minha alma e visse o quanto estou inundado por desejo. Tudo tão fodidamente bonito. Quando estamos juntos, quero que o tempo passe num conta-gotas, porque quero aproveitar ao máximo. Quando está acabando, corro, corro feito o diabo. Pra pular todo o hiato que me separa do próximo encontro. É foda deitar na minha cama, ela é grande e desajeitada demais, tão vazia sem ela. Ando terrivelmente inquieto. Ontem, hoje, tanto faz. Ontem reorganizei todos os livros de lugar, e eles continuam na mesma, uma inquietação filha da puta. Maldita insônia que me prolonga os períodos de abstinência. O passado é uma maldita cela. No passado sinto seu cheiro e gosto. Quando me vejo tão dependente de nossos momentos, tão vulnerável, sorrio e afirmo: assumiria todos os riscos quantas vezes fosse necessário para ser refém desse recente passado. Não existe um jeito de explicar o que tá acontecendo. I don't want to leave her now, You know I believe and how.

terça-feira, dezembro 09, 2008

Ontem, eu estava recuperando uns arquivos do meu computador antigo, coitado, morreu. Achei tanta coisa jogada, tanto texto rabiscado em bloco de notas, sem título, outros esboços mais elaborados, com estrutura e tudo mais. Vou postar esse, tinha uns 18 anos, é até interessante ver a energia, o gás que temos quando somos jovens. Acho que ainda tenho essa energia, não perdi, mas uso de outra forma. Bom fica aí o momento nostálgico:

Eu sou um idiota. Sempre fui um idiota e sempre serei. Fiz tudo errado como sempre. Vamos sair? Nós divertir, claro porque não? E nisso me atolo no maldito pântano que é ser e pensar que de fato sou um cara da noite. Se eu tivesse sido apenas eu, as coisas teriam sido mais fáceis, teria ficado em casa. Mas não, enquanto todos meus amigos enchem a cara e sento num sofá e conversa com uma garota que tem namorado. Fiz tudo errado como sempre. O intuito da noite era diversão. Não sei se é esse maldito magnetismo que atrai sempre a situação mais complicada. Um monte de garotinhas com franja a la francesa esperando um cara bacana pra suprir um desejo ardente de carinho, e eu ali, cravado no sofá, olho fixo na garota com namorado. Eu devia saber ser mais jogado. Ela sorria, era simpática mas tinha namorado. E eu nunca que consigo querer roubar a mulher de outro cara, com tantas solteiras, e mesmo assim, eu cravado ali no sofá. E assim foi. E foi a noite toda. E foi cada vez mais longe, cada vez mais envolvente, pelo menos pra mim. E cada vez mais sem futuro. Eu sou tão imbecil as vezes, que cegamente busco murro em ponta de faca. Fica comigo, pensei diversas vezes. Romântico, não largado e jogado na noite. Romântico e trouxa. Ela, eu acho que até queria chegar perto. Mas não tinha capacidade de romper essa barreira, tinha um cara, podia ser eu, esperando ela em casa. Mas foda-se. Ela estava ali na minha frente, linda e eu não fiz nada. E meu peito queimava, a vodca nem efeito mais fazia. Cheguei em casa e vibrado escrevi essas linhas. Na hora de deitar, imaginei que ela poderia estar ligando pra ele. Porra, mas eu sou um idiota mesmo.

Nuvem

As vezes tudo parece estar oco. Fantasias caem, caiu. E quase tudo na nossa vida são nuvens. E nuvem dissipa. Não, não estou falando de mim. Estou falando de pessoas que gosto e estão totalmente sem rumo. Se é pra chorar, chora, e alaga o mundo, mas em seguida tem que aprender a ser um solitário convicto. O mundo se comove, e até pode se misturar contigo, mas sem se movimentar, a vida te deixa pra trás. Vai em frente, foda-se as convenções. O acaso, filha da puta que duvidei existir, fará sua parte. Ninguém vai te mostrar como viver, aprende de uma vez por todas a viver dentro de suas roupas. Paixão é nuvem, dissipa. Amor, quando achar, vai ser foda. As afirmações apaixonadas declamadas veementemente são apenas um tapa buraco de uma alma solitária. Então, deixa que o acaso cuida do amor, não temos a menor capacidade de lidar com isso.

Dor? É óbvio que doí até a alma. Eu sei da solidão que te aflige, e sei que as lágrimas ainda não cessaram. Paixão demais, quando acreditar que foi paixão, que paixão é nuvem, as coisas vão ficar mais fáceis. Minhas mãos tremeram a vida toda, não podia segurar sequer um copo de cachaça. Ninguém podia segurar minha mão, tinha quem queria, mas não podia. Até que eu dei as mãos pra minha garota e olhei nos olhos dela. Minha mão estava segura. E eu repetiria os erros fácil fácil, eu nunca vou absorver, não nascemos para aprender a viver, e sim para viver, com erros e acertos.

Escrevo tudo isso, comovido, escondido no escritório, ninguém deve ter idéia do que se passa, os olhos da minha garota no fundo da minha retina, o coração pesado por saber como vocês estão. Já estive aí, e é uma merda ser o lixo humano que somos quando o acaso atrasa e falta um pouco de sincronia no coração dos amantes. Mas uma hora, chega. Sou prova viva. Dor, aquela mesma merda de dor. Sempre, morreu, a dor no fim, era nuvem.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Como diria o Galera em seu último romance, eu queria que o português tivesse uma palavra para definir aquele momento que seu coração quase para, a respiração falta, a tensão e a satisfação são tamanhas que atônico você não consegue nem pensar. Se existisse uma palavra que traduzisse isso, seria o resumo do meu estado ao terminar de ler o mais novo romance de Daniel Galera. O cara é um gênio mesmo, dessa nova geração Internet é de longe o melhor. Cordilheira é simplesmente fantástico.



E o novo filme do Garrel? A Fronteira do Amanhecer. Estreou esse final de semana, seguindo a mesma escola, o francês prática sua arte no preto e branco, nos curtos planos sequências e na força da emoção. Intenso. Febril. O quão diferente da loucura é o amor? Não sei. É de quase se surtar ao longo do filme, um fotografo que se apaixona por uma atriz. Acontece que a mente dela é um turbilhão caótico. O fotografo por excelência busca capturar o plano perfeito e ela dentro de sua sanidade não esparramasse por todos os lados, foge do plano. Em vários momentos me peguei sem saber o que acontecia, porque de maneira sensacional o diretor busca deixar você no ar. Deixar você sem entender tudo daquela mulher tão complexa. Muito bom.