domingo, julho 20, 2008

Quem foi que inventou as despedidas em rodoviárias? Sabe aquela cena típica dos grandes filmes românticos, aonde o mocinho corre atrás do trem que leva sua mocinha emocionada na janela? Bom eu não corri atrás, mas fiquei até ela sumir na curva, e não era um trem e sim um ônibus. É foda, mesmo sabendo que ela volta, mesmo sabendo que não é nada demais, apenas ela aproveitando uns dias de folga Brasil a fora. Eu sei de tudo isso, mas doí, doí pra cacete a dor da separação. Quando ela voltar, vou cobrir de beijos. A maior invenção do mundo só pode ser a chegada da bem amada. É foda, pedir pra ela voltar para tudo isso, calor, poluição, trânsito, gente, gente, bagunça, mais gente, São Paulo. Só quero que ela volte para esse cara que sangra os dedos no teclado. Cama ao meu lado. Cabeça pilhada. Poucos centavos no bolso, os olhos secando feito molusco fora d'água. O negocio é realmente foda. Sem sangue não faz sentido. E eu tenho muito sangue correndo nesse corpo. Falta só ela.

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