Estou em um trem, deixando Nova Iorque para trás e um pedaço do meu coração com ela. A cidade simplesmente me engoliu, cheguei e foram pouco mais de dois dias aonde conheci praticamente tudo ao sul dos dois grandes museus.
Enquanto o trem serpenteia vagaroso pelos subúrbios várias coisas me surgem n a cabeça. Minha garota lá em São Paulo, meu pai em seu fim de vida, minha mãe firme e fiel ao lado dele. Tudo fica distorcido como o meu reflexo na água da fonte após minha moeda mergulhar na forma de um desejo.
Eu não sei se consigo falar de NY sem ser emotivo demais, de certa forma me senti em casa, não precisei de mapas, não precisei de guias, nem de planos. Planos eu até tinha, partindo de lower manhantan conhecer tudo que fosse possível.
Agora, algumas boas milhas de distância já me separam da grande maçã, observo sua imponência se tornar cada vez menor no horizonte. Não foi possível ir até o Apollo Theater, ou outros inúmeros lugares, haverá uma próxima vez, e com certeza minha garota, minha mulher estará ao meu lado.
“I’m going to San Francisco, where the Sun keeps shining /
but for sure I left my heart on New York”
terça-feira, agosto 11, 2009
New York fucking city.
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